Ontem pela manhã nós falávamos dos jornalistas que fingem desconhecer as antigas e fraternas relações mantidas pela turma do ex-presidiário com a ditadura venezuelana, sua matriz cubana e as demais organizações criminosas do tal Foro de São Paulo, uma espécie de cartel da extrema-esquerda latino-americana.
Pois, à noite, tivemos uma pequena amostra do que pode acontecer quando essas ditaduras se estabilizam e podem se dar ao luxo de dispensar seus capachos de redação. Uma repórter da Globo tentou passar, toda pimpona, pelos companheiros que faziam a segurança do ditador visitante. E um deles enfiou-lhe a mão.
Bem feito. Toma pra aprender. Não ficava dizendo que o risco era uma ditadura que ninguém via, mas existiria na mente do presidente? Não chamava senhoras de 70 anos presas sem justificativa de terroristas perigosas? O que vai dizer agora, que viu o mindinho da ditadura de verdade dar-lhe uma pequena amostra do que pode fazer?
Claro que as perguntas são só para a cidadã remoer junto com a humilhação de descobrir o que realmente vale para os crápulas que defende. Como a notícia foi quase escondida, nem o show que ela poderia fazer como vítima lhe será permitido. Apanhou e agora já deve estar no fogão, preparando a comidinha preferida do agressor.
Ontem também tivemos a votação do Marco Temporal. E a Câmara mandou bem, negando a intenção dos alucinados que querem dobrar a área do país entregue à meia dúzia de índios que ainda restam por aqui, passando-a dos já absurdos 14% para nada menos que impensáveis 28%.
Os "primitivos habitantes" perderam? De modo algum. Como dizíamos esses dias, quanto mais espalharem os raros índios semiaculturados, mais difícil se torna protegê-los. Se o objetivo fosse realmente o seu bem-estar, a luta deveria ser para concentrá-los em áreas menores, embora ainda enormes para os nossos padrões.
A briga aqui é outra, o objetivo dos que comandam os bobalhões que defendem o aumento é se apropriar mais à frente de terras valiosas, inviabilizar o nosso agronegócio e, no limite, o próprio país. O indígena é tão considerado pelos que estão nas sombras dessa história como os jornalistas pelos bolivarianos.
Mas a guerra não terminou. A decisão precisa ser ratificada pelo Senado e o STF ameaça, de novo, se meter onde não deve. Segundo o Ex-tadão, os deputados ontem também mandaram recados mais fortes ao supremos. E como isso interessa pessoalmente a muitos deles, dessa vez pode ser para valer. Veremos.
Quem ainda precisa de mais palmadas no bumbum para aprender são os menines do MBL. Ontem, vendo que sua minifestação seria uma vergonha maior que o 12/09, eles a cancelaram. Mas ainda culparam os antipetistas ("bolsonaristas") por se recusarem a apoiar quem defendeu o voto lulo para ajudar o PT.
Depois mudaram. Vi um trecho do vídeo em que o tal Renan explicava que a culpa foi do Deltan, que não se mostrou digno do esforço dos que, às "centenas, quiçá milhares", organizavam o evento. Ah, ele também disse que vai devolver o dinheiro de quem contribuiu. É só pedir e aguardar um pouquinho.
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